terça-feira, 12 de março de 2013

WILL YOU TURN A DEAF EAR, W.B. Auden

Você se tornará ouvidos moucos
Para o que eles disseram na praia,
Interrogue suas partes
Em suas ricas casas;

De patas de cegonha ao alcance do paraíso
Dos compulsórios tiros certeiros
Os sensíveis que se divertem
E os mascarados aturdidos?

Ainda assim não usa insígnia de bandido
Nem deita atrás do recanto
Esperando com bombas de conspiração
Em secretiva axila;

Não carrega talismã
Para germe ou a dor abrupta
Não precisando de abrigo concreto
Nem filtro de porcelana.

Você transportará a morte para qualquer lugar
Em sua cadeira de inválido,
Com instante não afeiçoado
Mas seu atendente?

Pois para ser apoiado por amigo
Por uma mente subdesenvolvida
Para ser piada para crianças é a felicidade da morte.

Cujas anedotas traem
Sua cor favorita como o azul
Cor de sinos distantes
E casacos de meninos.

Seus contos das terras más
Perturba as mãos de costura;
Difícil ser superior
Sobre bifurcação da náusea;

Aceitar os amortecedores de
mulheres contra vitimação.
E ainda aplaudindo os circuitos
De corrida de ciclistas.

Nunca fazer sinais
Não receie nem sorvedouro nem zonas
Saúde com as esposas dos soldados
Quando a bandeira ondula;
Lembrando que há
Não reconhecido talento para isso;
Sem salário, sem generosidade
Sem país prometido.

Mas ver bravos enviados pra casa
Hermeticamente selados com vergonha
E luta vitoriosa com o frio
Em derretido metal.

Uma paz neutralizante
E uma desgraça mediana
São honras para descobrir
Para mais tarde outras.

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