quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sundown by Jorie Graham / Pôr-do-Sol

Pôr-do-Sol

Por vezes
a luz do dia estremece
atrás de você e é
um grande tesouro neste caso hoje homem
a cavalo em pleno calmo
galope em Omaha sobre meu ombro
esquerdo chega rápido mas
calmo nada audível para mim até que eu
vire a cabeça por nada
como se o que ficara atrás sussurrasse:
o que posso fazer por você hoje e eu
acabara de me virar para
responder à minha resposta
à minha resposta escorreu vinda
de frente com o sol tardio: (que)
ele/eles estavam dirigindo
atrás sussurrasse:
o que posso fazer por você hoje e eu acabara de me virar para
responder e a resposta
à minha resposta escorreu vinda de frente com o sol tardio:ele/eles
estavam se dirigindo adentro - no vislumbre -
de peito ensopado e joelhos levantados e
leve batida dos cascos e no ímpeto até respirar do grande
melhor - deste bem atrás de mim,
me ultrapassa - o cavaleiro olha
à frente ainda assim
sorri sem me olhar e ao sorrir eu sorria entre-sorríamos
ambos para o jovem animal, meus pés na
explosão da onda,o retornar de seus cascos ao iniciar a ultrapassagem,
até a crista-do-quebra-mar, cada um espirrava floco do
oceano ofertado à vermelha
luminosidade - chispas de luz - ao abrirem seu caminho, desbloqueio
para desimpedir a vida, um lugar onde ninguém
mais é subitamente morto


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