quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UMA HISTORIA NEGRA DE FALANTES DE LINGUA INGLESA

POEMA DE DALJIT NAGRA - THE NEW YORKER, JULY 25,2011

Umas invocações do rei no Teatro Global
Revira-me desta minha posição atual para um tempo em que bravata de moleque e fogo de artilharia pesada
e pilhagem eram suficientes para se conseguir um assento real.

Que coisa é essa de Arte Elizabetana e uma nação
de jardins-muros em local superior a outros
domesticaria os 4 cantos do mundo... Isso
para que o domínio do Império pareça inconcebível.

Entre o nascimento do fogo e o renascimento do Globo
as visões de Albion levam para um poder inglês
de ventos tropicais*( soprando em direção ao Equador, norte-leste no N Hemisfério e sul-leste no S Hemisfério) -e- Golfo-Canal-fluxo d'água contínuo
todos - os navios de guerra conquistadores que levantaram teatros

para discursos sobre Hottentotes e craniologia,
enquanto o Eden desfilava em Kew.
Entre Mayflower e Windrush
(com cada necessário assassinato) as celebradas

fixações dos arredores de gosto imperial onde selvas
foram conquistadas para que a luz da aprendizagem fosse espalhada para ajudar soluçantes suttees
a desistirem do fantasma da flamejante pira de um marido.

II

Tanto para ontem, mas o tempo honroso de hoje
televisionou batidas de metal repetem a bandeira de um livro queimando e o May Day dos Moicanos
Churchill e todo aquele choque e espanto
que me traz de volta para o Globo do Wanamaker.

Um atavismo americano sobreposto ao rei do Canhão! Eu assisto o ator, como rei, do elenco do dominador Robeson.

A multidão, também, parece uma mistura dos pactos e seitas do
nosso declínio e circulação.
Meus ancestrais fizeram seu papel para o quid pro quo do Império
ao assistirem `a preponderância do governo e a desunião da espécie.

Tais relações me produzem para este palco?
Especialmente com Macauly em mente, quem
reclamou o passe do cetro imperial iria iluminar
o imperecível império de nossas artes...

Então o vermelho do mapa de Macauly corre no meu sangue?
Sou eu uma nobre nuca que espera que uma orgulhosa academia possa canonizar seus poemas para a fé deles em alusões canônicas?

É falsa minha voz sobre essas tão frequentes bestas?
Bem, se a minha voz soa vexatória, o que posso senão rezar para que ela reine Bolshie atraves da manipulação de marionetes e hipocrisia cheia de fúria muito eufórica!

III

O pico do maximo poder do Golfo incitou bravo novo verso
modelado no passado, quando as fricções do tempo cortejavam as corrupções de Shakespeare para o domínio do tema espetacular da
Língua. Talvez

o Globo deva ser minha musa! Fico feliz cavocando
para o meu bom jardim inglês exercer força outra vez.
Meu jardim, apenas meu estado mental de meu jardim, onde é fácil me alinhar a ele com um "viracasaco".

T> E. Lawrence e um seminú faquir e sempre na parte mais barata* (=do teatro Elizabetano). Talvez para ajudar a sucessão desta língua do mundo, pois que o poeta semeando as raízes,
para que o debate chegando de maneira limpa certamente nos daria uma distância maior
do que este rei no Globo, cuja cabeca parece chafuradar na lama
com idade de ouro de bumph
cujo sofrimento acaba nele em antecipada excitação nas estrelas.

V

Eu aplaudo e vagueio tranquilo em direção a Westminster,
ainda assim suavemente esta noite as águas do erro Britannia
com flotilhas de chá e algodão de ouro branco e a doçura-e-luz

tingiram de sangue e finalmente o rosto vermelho do Suez.
E como rapidamente a maré remove da cena o instrumento * (inflável de papel) clamando as tropas de campo ao largo corpos de soldados escarlates e o choro do mártir: Todo homem morre em seu posto!

Até que o que há pela frente são amantes felizes que encaram a partir do Olho de Londres em multinacionais deitados ao longo do sanitizado Thames.


Nenhum comentário:

Postar um comentário