domingo, 27 de novembro de 2011

THE CIRCUS WATCHER , de Mary Jo Bang, poema publicado na New Yorker, July 4, 2011

O Observador de Circo

Eu visto vermelho para combinar com o ar
que vem por sobre a cerca
e enche o jarro no qual eu guardo o dia.
Eu digo todo cachorro parece um com o outro
Mas não é verdade. Não inteiramente.
A diferença é escorregadia. Eu digo,

Apenas olhe para minha cabeça, como ela dá tilts ao examinar
essas folhas extra-largas. Elas são grandes
e azuis, o melhor para serem vistas
pelo meu olho de alfinete de almofada, tão brilhante na luz.
Estou triste. Estou feliz. Me mantenho ocupada.
Eu conto as oito pernas da lâmpada rítmica
na mesa. Aracnídia e tal.
O livro que deixo aberto, o vento sopra, ele fecha.
Final de abril faço meu horário: junho
para julho, julho para agosto. Começo a perceber
o circo será de lugares, mentes, pessoas,
prazer. A bateria de tudo isso.

Eu pratico, quando não estou segura de mim mesma,
essa repetição: sei, sei, sei, soube,
Acho que o caos me fascina, eu sei,
Sou parte disso,
uma das figuras numa jaula.

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