segunda-feira, 29 de junho de 2009

III - O Jaguaboque - minha outra versão de Jabberwocky

III - O Jaguaboque

Briarde! briga! as larvas-trovas
Rodopiavam na relva e brilgavam:
Furímbolos iam os papatrigueiros
Gafas em gafieira fumbarelhavam matreiras.

"Filho, fique longe do Jaguaboque!
O da voraz bocanha, da garra que assanha!
Se guarde do pássaro JápJáp, pé de
Vento contra o Bica-e-Descama."

Empunhando seu vorpe punhal
Contra a besta há tanto aprontava,
Ao pé d'árvore por-Tal, premorteia a farsa
Prenhe de reflexão bestial.

Ao ruminar pensamentos-flechas
Jaguaboque lhe desfecha olhares de fogo
Rosnando rosnos res verdejantes
Mostrou a guela barrigulante.

Um, dois. Um, dois. Lá e acolá
Cola e descola na espada-Patapan!
Aqui jaz uma pata...ou a cabeça
da bbesta na ponta da faca? Ei-la!
......................................................................
(derradeira a farsa-triunfo desfarsada)

Tu mataste? O feroz Jaguaboque
Tu mataste? Filho meu, sem dúvida
Es! Pros meus braços! Ande!
Ó dia reinante! Ei! Rei! Júbilo de bile
.................................................................
(do velho que estoura jubileu)

Briarde, briga! as larvas-trovas
Rodopiavam na relva e brilgavam:
Furímbolos iam os papatrigueiros
Gafas em gafieira fumbarelhavam matreiras.

- Será que ainda divertem? Em memória do amigo Haroldo

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