sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

I taste a liquor never brewed, Emily Dickinson

Eu provo uma bebida nunca fermentada,
De canecas tiradas com conchas de pérola;
Não todos os tonéis sobre o Reno
Produzem tal álcool!


Inebriada de ar estou,
E devassa de refrescância,
Cambaleando através de infindáveis dias de verão,
De hospedarias de derretido céu azul.


Quando os estalajeiros viram a bêbada abelha
para fora da porta da dedaleira
Quando borboletas renunciam aos seus tragos
Eu apenas beberei mais!


Até que serafins volteiem seus chapéus de neve,
E santos fujam pela janela,
Para ver o pequeno cachaceiro
Se inclinando contra o sol.

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